sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Estilhaçando tudo aquilo que havia guardado,gargalhou um punhado de rosas. Dentre elas acordava no meu sorriso uma que já havia se rompido em meu coração. Mesmo em meio à todas estas curvas tempestuosas, eu não havia esquecido de lembrar o que ela representou por muito tempo. E como todas as coisas que são feitas de passagem, me veio no colo uma nova verdade. O sorriso que disfarça uma história que precisava ser contada, mas que não havia mais tempo, interesses diferentes surpreendem tudo aquilo que se encontra guardado, estabelecendo um conflito silencioso eterno.Palavras que não são tuas, mas que precisam acordar para fazer viver uma nova realidade. Você já não acredita, crê no seu íntimo que não precisa mais acreditar. Mas ainda existe algo que grita no pico mais alto da montanha do teu espírito. Algo semelhante a uma criança, que acha que perdeu boa parte do que era só porque o seu sorriso já não é mais engraçadinho.Uma criança que nem imagina como ficou mais interessante por isso.E a rosa ainda está lá. Um pouco mais do mesmo, relativamente proporcional ao que eu senti ela refletiu, por mais que mais nada aparentemente exista, sempre vai existir.