terça-feira, 24 de março de 2009

Todas as cópias me fazem ousar vomitar certas palavras. Não encaminho nada a esse tipo de realização , quando na verdade não passa de uma caminhada saltitante e solitária, só a meu favor, pois só a mim se realizou algo parecido.Em breve, um leve sopro de palavras ao vento, pra soltar os cabelos e sentir suas próprias conversas se aninhando por entre os seus dedos. Eme lupa no sol, não deveria.E porque não? Quando há vontade não só pode como deve muitas coisas.

quarta-feira, 18 de março de 2009

O vôo de um pássaro e exatas precisas pra que isso ocorra, e rápido!Quantas necessidades mesquinhas, quanto autoconhecimento! Onde todos falam dos “grandes”numa distância assombrosa,que doce humildade! Que bela tentativa de se esconder de si,achando assim que vai se encontrar desta forma e por assim dizer, que descobriu o homem no seu íntimo, transformando sua natureza ética numa senhora devassa. Que bom pra mim!Que sorte primaverística de me encontrar e me ver numa posição tão conciliadora, toda própria existência é culpada do que é e se torna pra si, uma afirmação!Quanto menos compreenderem esse labirinto, mais fecunda e iconoclasta ficarei, mais uma afirmação. Ahh meus amigos, compartilhem comigo esse momento romântico, enquanto flerto com a saudosa filosofia, vejo acrobatas se equilibrando em suas cordas morais. Como é divertido vê-los dançar, mesmo forçadamente. Eles não imaginam como é bom brincar no abismo! Tem medo do novo, do gostoso, do invulgar!O teatro, os artistas, o circo atuante precisa de um maestro!Eia homens, quem assumirá tantas culpas?
Continuo calada, à aguardar alguma primavera falar.


Obrigada mais uma vez pela receptividade maravilhosamente desdenhosa, muitos são os e-mails, grande é a eternidade.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Suas palavras, inspiração e sândalo pra minha vida.Fico à pensar na tamanha responsabilidade em agregar e proteger esse sândalo de todas as culpas possíveis.Mas tem uma culpa que eu não só devo lhe dar, bem como gritar em todos os lugares.A culpa de fazer parte desse fio irresponsável, culpa de fazer surgir em mim borboletas incontestáveis pelo grau florido que possui, culpa pela mão que puxa e não quer soltar pq é mais que uma necessidade, é uma urgência diária das minhas maiores e mais fortes afirmações.eu já não sei, inclusive, é uma das únicas coisas que não tenho certeza nem quero provar, como seria minha vida sem vc.

terça-feira, 3 de março de 2009

Propostas grotescas. Me encontrei em mais uma situação justa, quase que como uma saia, levemente florida pelos detalhes que carregava. Dou graças à tudo que tem mais alegria, pelo abandono daqueles a quem não pude servir . Incrivelmente, quando me deparo com suas imagens , eu aceito a afirmação diária do que realmente me serve. Quase sempre me vejo gramaticalmente encurralada por essas pessoas. Um labirinto grave, risco que vez por outra, ao longe devemos seguir. Isso não corta, não mata, mas entristece. Se no acaso existe tão pouco a ser cultivado, pelo menos uma doce despedida deve se fazer presente. Tudo deve ser aproveitado, até na lembrança, mesmo as flores que não brotaram. Mundos únicos que não surgiram pq existir é sempre difícil pra quem não sente o cheiro das estações. Mas, fazer surgir jardins até mesmo em um ambiente tosco e imperfeito,sem perspectiva alguma, é uma exata precisa pra se ter uma natureza transbordante. Faço nascer, surjo, respeito-me de salto...Elevo até a mais alta montanha a minha vontade para que não haja necessidade de passar por cima de ninguém pra isso. Sou esse fio de irresponsabilidade entre a verdade e a mentira equilibrando assim todas as minhas afirmações! Não tenho mestres ou seguidores. Sou eu a minha meta.
Vamos brincar nos labirintos!

Sorriam, Eme está na árvore.:]~~