domingo, 15 de novembro de 2015

As boquitas humanóides.

Não há conhecimento, a preocupação existe como se houvesse educação pra isso.Não há talheres suficientes ainda, não sabem o que irão comer e mesmo se soubessem, não saberiam comer!Então, com suas bocas ENORMES, eles vêm falar de preconceito,de falta de conhecimento e blá bla... Por onde anda o que tanto cobram? Ahh como é bom, que posição inquietantemente confortável é não estar no meio dos intelectuais!Como me é feliz e confortador tomar conhecimento de que essas criaturinhas lindas, não fazem parte do que eu sei. E o que é melhor,fazem parte de uma maneira totalitáriamente universal, do que eu não quero saber...

A fé na embriaguez, seja por um perfume qualquer ou por qualquer coisa que te faça acreditar novamente...

Ele com sua soberba felicidade e insistência em dizer que não existe,vive. E ela com seu narcisismo intacto dizendo que precisa existir para viver. É nessa mistura de conceitos intermináveis que vez por outra eles se encontram. Na escolha eterna de novos caminhos,em todo início, August beija Eme. Um pacto para a eternidade. É necessário que Eme exista e que August viva.Provando assim que toda regra precisa ser quebrada quando o assunto é o encontro das suas próprias vissitudes. E uma confirmação necessária para a constância do que se é sempre.Eles precisam desta afirmação.Sendo um a afirmação do outro não é necessário mudar por ninguém,a não ser por eles mesmos.Por vezes Eme se pega pelos próprios cabelos, numa tentativa absurda de realizar um novo encontro,morrendo bem mais pra existir novamente.E August,são quase oito goles de soberba por dia, para que Eme esteja sempre por perto.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A tentação do superficial.

Sem operadores aritméticos, numa razão tão profunda quanto a que eu tinha quando acreditava na certeza como um fato. Reverse, deliberando um upcase infinito, repleto de puts e prints em loops extasiados com a revelação dos meus humildes valores booleanos. Tudo meu numa constância variável por tipo. Minhas preferências nunca seguiram padrões a não ser quando eram interpretáveis e em consequência disso, executadas. Ânsia desenfreada por métodos que declarassem a arte como um substantivo próprio, agregando espírito e vida a qualquer caixa de entrada de dados. Abraço o mundo verdadeiro, aquele de espelho binário, meu semelhante não parece comigo, não sente como eu sinto, sequer sente, mas não precisa...Não mais.