quinta-feira, 29 de maio de 2008

Eme. diz:

Amor fati,humm...estou sentindo o cheiro de Nietzsche.

Pyter diz:

Espirra.


Hum,creio eu que já deveria ter dado algumas voltas pelos corredores psiquiátricos,em todo aquele que lida com sentimentos próprios,e os conhece bem,passeia pelas escadas da loucura.
Um certo dia,nas montanhas,pensei no porque de voltar,foi a tentação de mim mesma que me fez buscar pelos pedaços de pão que havia deixado.Foi esta paixão de não só ser louca,como levar a loucura todas as outras pessoas que me fizeram estar aqui novamente.E é esta mesma paixão que me faz voltar às montanhas todos os dias.Não dá pra guerrear sem sentimentos,não dá pra sobreviver sem a loucura.


O amor só é doloroso quando não existe.De preferência saindo de dentro pra fora...nunca de fora pra dentro.O amor é algo extremamente contagioso quando segue esta diretriz...
Ele é pleno,cristalino...deixa de ser abstrato como tantos e tantos pensam,passa a ser tão concreto quanto uma rocha por trás das montanhas.É ele quem segura,totalmente livre,tantos outros sentimentos.Por isso meu raro estúpido,não sinta dor,pq ela não existe.Tu tens amor em sí.


Considere todas as suas viagens,nada é impossível.No máximo,para nós pode se ocorrer algo improvável.Mas o que seria de nós sem as improbabilidades?O que seria de Einstein?Nietzsche?
Sim,eles acreditaram muito mais neles mesmos,assim como nós acreditamos.Posso sim,do nada,fazer surgir algo tremendo.Não por soberba,mas pela própria existência de ser mais eu a cada dia.Vc faz surgir em mim algo que esteve um tanto adormecido,pela falta de companhia pra isso.Estava solilóquia meu querido,por não ter mais com quem compartilhar minhas insanidades.Está tudo tão complexo que é difícil simplificar.Até o próprio August,meu amigo que eu acreditava que um dia iria acordar,anda adormecido,sem palavras,vulgar.Uma coisa é saber que se falar irá ser equivocado,por consequência se equivocar,outra é sair falando como os outros,por ter se perdido em sí próprio e não compreender mais qual é a maravilha de se encontrar escondido no escuro...de preferência solitário...
Assim como vc disse um dia,ressurgir das cinzas...

Beijos...Assim como as estrelas.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

As estacoes me pregaram uma peca.Em alguns minutos o ar me falta em pensar nas inúmeras possibilidades dos acontecimentos.Eu não poderia ser menos soliloquia,não da pra descrever em detalhes quando me refiro a impotência que o passar do tempo me causa a pensar que soh isso posso fazer. Meu querido August não esta bem.
E o que mais me doí eh não ter como obter noticias do estado dele,de como tudo esta indo,enfim,não sei qual de nos dois esta mais doente pelo ocorrido...

domingo, 4 de maio de 2008



Eu sempre estive perto,sempre estou...e sempre estarei.Eh bem verdade que faz um bom tempo que eu estou em pedaços,hora aqui...hora acolá...resolvendo meus prós e contras numa tentativa de me atribuir os velhos momentos que ate então ando vivendo através das lembranças...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Por vezes diagnostique em diferentes vezes o motivo do meu isolamento,mas não tenho outras palavras senão estas que percorrem o manto da minha realidade existente.Eu ando tão poética que necessito de umas doses de espírito para uma modificação revolucionaria.Existem momentos,períodos em que preciso morrer.E talvez isso não seja diretamente compreensível para aqueles que ate eu mesma necessito estar perto.Mas preciso me despir em baixo de uma árvore pra aproveitar toda a sua nostalgia .Um belo tempo pra saber o real valor de coisas que ate então o capitalismo vem me sugando fortemente.Mas novas primaveras vão surgir depois deste período.O tempo não e nada diante do que sinto e do que vivo sempre que lembro daqueles que amo.
Volto daqui uns dias, andovagabudando pelas ruas e me divertindo demais nos oficios.Embaixo da lua, tomando vinho e dialeticando. Me espere,eu estou cantando a musica,meu amigo!
Estamos todos funcionando numa fração pequena de nossa capacidade de viver plenamente em todo o seu significado de amar, gostar, criar e aventurar-se.

A ânsia da renovação e uma dose de conhecimento da vida e de meus caminhos me deixaram mais selvagem, tendo claro o principio, meio e o fim de tudo, que quase sempre é cíclico. Eu sou a fonte, aonde mato a minha sede do novo!!do gostoso, do invulgar.