quarta-feira, 18 de março de 2009

O vôo de um pássaro e exatas precisas pra que isso ocorra, e rápido!Quantas necessidades mesquinhas, quanto autoconhecimento! Onde todos falam dos “grandes”numa distância assombrosa,que doce humildade! Que bela tentativa de se esconder de si,achando assim que vai se encontrar desta forma e por assim dizer, que descobriu o homem no seu íntimo, transformando sua natureza ética numa senhora devassa. Que bom pra mim!Que sorte primaverística de me encontrar e me ver numa posição tão conciliadora, toda própria existência é culpada do que é e se torna pra si, uma afirmação!Quanto menos compreenderem esse labirinto, mais fecunda e iconoclasta ficarei, mais uma afirmação. Ahh meus amigos, compartilhem comigo esse momento romântico, enquanto flerto com a saudosa filosofia, vejo acrobatas se equilibrando em suas cordas morais. Como é divertido vê-los dançar, mesmo forçadamente. Eles não imaginam como é bom brincar no abismo! Tem medo do novo, do gostoso, do invulgar!O teatro, os artistas, o circo atuante precisa de um maestro!Eia homens, quem assumirá tantas culpas?
Continuo calada, à aguardar alguma primavera falar.


Obrigada mais uma vez pela receptividade maravilhosamente desdenhosa, muitos são os e-mails, grande é a eternidade.