terça-feira, 12 de maio de 2015

Adormecida, tulipas vermelhas amendoadas me beijam. No espelho, uma parede rebocada. Meu chão, como eu sonhava! Viver um sonho adormece a nossa vontade de realizar. Tudo outra vez, fatalmente estarrecida em saber sobre August, assim como são todas as primaveras criadas pela vontade de ser plural. Totalmente vazia. Eu já nada sei e ainda assim não me habituo ao superficial. Misturas psicodélicas entre Nietzsche, culinária e banhos de mangueira. Na minha ilha, sou a senhora, desenvolvi uma habilidade terrível de carregar meus amigos sempre comigo, equivocando e sendo equivocada. Me perco no labirinto dos conselhos de Nanook, consolos de Tomcat e ronronados de Sona, não, o tempo não passa. Aqui tudo é...