terça-feira, 12 de maio de 2015

Transbordo pelas mãos, desfrutando de milhões de verdades em que a solidão de uma unica companhia se fez presente. Gargalhadas monossilábicas como há muito tempo não mergulhavam vem aquecer as linhas do meu rosto, somos nossos papéis! As montanhas vontadosas em que suas árvores não deixam de dançar, enquanto espero o vento para um tango, tateiam com absurda teimosia, meu Fechar de olhos ao receber cócegas das flores de canafístula. Não é mais apenas um grão, uma gota...é vida materializada em mãos pequenas, que engatinham. Não te quero mais palavras, joguem-se no absurdo dessa vida tocando deliberadamente outra alma, que tem fome...