domingo, 3 de agosto de 2008

Eme e August

Eme e August voaram para caminhos diferentes.Algo mais semelhante as suas orelhas quem sabe.Destinos opostos para duas pessoas que sabiam sentir tão bem.Com o tempo tudo se torna vulgar quando não se assiste bem certos detalhes.Eles precisavam desta fuga,para a eternidade.Talvez a eternidade não combine muito bem com cotidiano, a incompreensão que pairava quando eles estavam juntos se jogasse na monotonia.Tudo se tornou uma iconoclastia maravilhosa.Ele com sua soberba felicidade e insistência em dizer que não existe,vive.E ela com seu narcisismo intacto dizendo que precisa existir para viver.E é nesta mistura de conceitos intermináveis que vez por outra eles se encontram.Na escolha eterna de novos caminhos,em todo início August beija Eme. Um pacto para a eternidade. É necessário que Eme exista e que August viva.Provando assim que toda regra precisa ser quebrada quando o assunto é o encontro das suas próprias vissitudes.E uma confirmação necessária para a constância do que se é sempre.Eles precisam desta afirmação.Sendo um a afirmação do outro não é necessário mudar por ninguém,a não ser por eles mesmos.Por vezes Eme se pega pelos próprios cabelos, numa tentativa absurda de realizar um novo encontro,morrendo bem mais pra existir novamente.E August,são quase oito goles de soberba por dia, para que Eme esteja sempre por perto.

Um salto, para Eme e August...