sexta-feira, 18 de julho de 2008

Folhas secas,introspectivas caem no meu jardim.Exemplos de uma derrota natural pela própria natureza.Penso na falta que sinto.É julho, e mais uma vez me pego e me solto nos meus livros de cabeceira,sinto rejeição por parte de certas coisas que rejeito pq não tenho escolha,mas confesso ser algo justo!não tenho motivos verdadeiros para isso.Não vou rolar com meu salto nesta montanha,não neste julho.Um mês cheio de “nãos” e concesões.Onde até o meu cachorro resolveu se rebelar mastigando meu salto em quanto eu dormia.Pintar a cara não adianta pq a máscara deixou de persistir,chega um dia que vc cansa de ver todo mundo fantasiado.O mundo é realmente uma festa ridícula de fantasias,Um dia destes observei um homem que se dizia maduro o suficiente pela sua atuação no emprego.Imaturo demais pra perceber sua jovialidade infantil,em dizer algo que nem ele mesmo sabe o que é ser.E o pior,isso não é só culpa dele!A sociedade faz todo mundo pensar assim,mas toda própria existência é culpada a partir do momento que tem a oportunidade de fazer diferente e não faz pq tem medo de si .Certo dia quis eu ter medo de mim,mas os dias não deram certo desde então,até que,dentro do meu quarto tive uma visão fatal,me olhei no espelho e percebi que existia alguém pedindo pra sair,mas eu não deveria fazer aquilo,afinal seria quase um parto prematuro.Mas precisava ser prematuro,eu nem sabia mas já estava ali há muito tempo,e que precisava sair pra que eu não fosse a eterna prematura de mim mesma.

Falar de uma forma mais simples...não tenho outra forma pra falar....